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Escola Dominical

Sua Vida É Jesus Para Elas

As professores e professoras da Escola Dominical da igreja podem refletir sobre as seguintes palavras. Seu impacto na vida das crianças que participam das suas aulas vai muito além do que você imagina.

Sua VIDA é Jesus para elas,
Por mais fraca e falha que possa ser.
Apesar de ser cheio de erros,
Você é tudo de Deus que algumas vão ver.

Sua LINGUA é Jesus para elas.
Aquela palavra amarga de dor
Falará a um coração sensível
Talvez tudo que ela ouvirá do Senhor.

Seus ALVOS são Jesus para elas.
O que você tiver em primeiro lugar
São para elas os alvos de um Cristão,
São esses que um dia elas vão procurar.

Sua FIDELIDADE - isto para elas é Jesus.
Se Ele é fiel em tudo ou não
Depende do dia após dia, da perseverança
Que vêem em você e em seu coração.

Seu AMOR é Jesus para elas,
Para aquela que está precisando saber
Se Jesus realmente irá atrás dela
Seja quão longe ela estiver.

Cuidado para que elas não blasfemem Deus
Elas vão descobrir o que você é.
E o único Jesus que algumas vão ver
É o Jesus que conhecem através de você.

- adaptado e traduzido de "Your Life is Jesus to Someone" de Lola Conley's Devotional.

 

O Professor E Os Meninos Da Escola Dominical

No começo deste século, num domingo de manhã um homem estava passando na rua e viu quatro meninos. Pelo jeito deles o homem tinha a impressão que logo eles acabariam em confusão. Então, ele os convidou para irem à igreja com ele. Mas, quando ele chegou na igreja, descobriu que não havia aula para adolescentes na sua igreja.

Então, ele começou uma aula para adolescentes. Durante quatro anos ele ensinou aqueles jovens tudo que ele sabia. Ele não era um professor excepcional, mas ele ensinou tudo que sabia. Toda semana ele se encontrou com aqueles jovens rapazes e eles chamaram seus amigos. No final daqueles quatro anos havia um bom grupo.

Com tempo os quatro seguiram seus próprios caminhos da vida e o homem também. Ele nunca mais ouviu falar dos quatro. Passou-se trinta e dois anos.

No dia de seu aniversário 32 anos depois ele recebeu quatro cartas. Um dos homens havia coordenado o contato e cada um havia escrito para ele para falar do que estava fazendo. Uma carta veio de um missionário na China. Outra carta veio do secretário de Comércio do governo federal dos Estados Unidos. A terceira carta era do assistente do então presidente dos EUA, Herbert Hoover. E a quarta carta era do próprio presidente dos EUA.

Será que no final daqueles quatro anos aquele professor tinha idéia do futuro de seus alunos? Você sabe do futuro de seus alunos? Qualquer trabalho feito no Reino tem possibilidades que ninguém pode medir. Você nunca sabe o quanto um de seus alunos está ligado em você, em cada palavra, cada ação, cada atitude. Cada momento com você é um momento especial para ele que ele talvez nunca esqueça.

É interessante saber que o apóstolo João podia décadas depois lembrar a hora em que ele conheceu Jesus. Foi mais ou menos às quatro horas da tarde (João 1:39). Tão marcante foi aquele encontro que ele nunca esqueceu.

- Adaptado e traduzido de uma ilustração de Max Lucado numa pregação de 29 de agosto, 1993.

 

 

Encarnação

As implicações da encarnação

... Pense nas implicações. Quando Deus decidiu revelar-se à humanidade, qual o meio que usou? Um livro? Não, isso foi secundário. Uma igreja? Não. Isso foi uma conseqüência. Um código moral? Não. Limitar a revelação de Deus a uma lista fria de "faça" e "não faça" é tão trágico como olhar para um mapa rodoviário e dizer que você viu as montanhas.

Quando Deus decidiu revelar-se, ele fez isso (surpresa das surpresas) através de um corpo humano. A língua que ressuscitou os mortos era humana. A mão que tocou o leproso tinha sujeira debaixo das unhas. Os pés sobre os quais a mulher chorou eram calosos e empoeirados. E suas lágrimas... oh, não se esqueça das lágrimas... elas vieram de um coração tão quebrantado como o seu ou o meu jamais o foram.

"Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas" (Heb 4:15)

As pessoas se aproximavam então dele. Puxa, como o procuravam! Elas surgiam à noite; tocavam nele quando caminhava pelas ruas; seguiam-no até o mar; convidavam-no para suas casas e colocavam seus filhos aos pés dele. Por quê? Porque ele se recusou a tornar-se uma estátua numa catedral ou um sacerdote num púlpito elevado. Ele escolheu em vez disso ser Jesus.

Não há sequer uma sugestão de alguém que temesse aproximar-se dele. Havia alguns que o ridicularizavam. Havia outros que o invejavam. Outros ainda que não o compreendiam. E outros que o reverenciavam. Mas não havia ninguém que o considerasse santo demais, divino demais, ou celestial demais para ser tocado. Não houve uma pessoa sequer que relutasse aproximar-se dele com medo de ser rejeitada.

Lembre-se disso.

Lembre-se disso da próxima vez que ficar surpreso com suas próprias falhas.

Ou da próxima vez em que acusações ácidas fizerem buracos em sua alma.

Ou da próxima vez em que olhar para uma catedral fria ou ouvir uma liturgia sem vida.

Lembre-se. É o homem que cria a distância. É Jesus quem constrói a ponte.

"Me chame apenas Jesus."
- Max Lucado, "Jesus Chegou Mais Perto" São Paulo: Editora Vida Cristã, 1987, pp. 50-51.


A ordem das coisas dadas por Deus

“Deus deu uma pessoa, depois uma proclamação, e depois um povo. Esta é a ordem histórica e teológica.

Deus deu primeiro uma pessoa, Jesus Cristo. Ele deu uma pessoa e não um credo como o objeto de fé e base da salvação. Deus o Pai do Senhor Jesus Cristo é sempre um Deus de presença pessoal e um Deus que espera uma resposta pessoal.
A proclamação é centralizada na pessoa. Ele é o conteúdo da mensagem pregada. A igreja primitiva proclamou “este Jesus” e declarou o que Deus tinha feito por meio dEle. ... . A proclamação chama uma resposta.

A palavra proclamada chama e junta um povo. O povo responde à proclamação da pessoa. A igreja é derivada da palavra do evangelho e do Cristo, que é a Palavra. Deus deu uma palavra antes que ele deu uma Igreja.” (- Everett Ferguson, "The Church of Christ: A Biblical Ecclesiology for Today", Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans, 1996, xvii)

Antes que Deus deu aquela palavra ele deu uma pessoa - Cristo Jesus. O que está, e tem que estar, em primeiro lugar sempre não é o povo (a Igreja), e nem a proclamação (a Bíblia), e sim uma pessoa - Cristo Jesus, o Filho de Deus, nosso Senhor e Mestre. 

O que nós temos para compartilhar não é uma instituição ou organização ou certa estrutura. O mais importante, aquilo do qual, por falta na sua vida, o mundo está morrendo não é uma doutrina. Não é um livro. É uma pessoa.

Nossa missão é de ajudar outras pessoas a chegarem perto de Jesus. Mas, antes de ajudar outro a chegar perto do Mestre, eu tenho que estar lá. O que tem que ter prioridade, o que é, nas palavras do próprio Jesus necessário é estar perto da pessoa de Jesus Cristo. Sentado aos pés dEle ou deitado na manjedoura. O que é preciso é estar perto dEle. É lá onde eu quero estar. (Lucas 10:38-42)


A Palavra virou uma pessoa

A Palavra não virou uma filosofia, uma teoria ou um conceito para ser discutido, debatido ou ponderado. “Mas, a Palavra virou uma Pessoa a ser seguido, desfrutado e amado”!
- de um cartão de Natal de DaySpring Cards


O homem na lua e Deus na terra
Dizem que um quinto da população do mundo assistiu a transmissão pela televisão do primeiro homem pisando na lua. Este era um feito incrível que ainda é difícil de acreditar. Algo mais impressionante ainda aconteceu quando Deus pisou na terra. Quando Jesus trousse o segredo de Deus a esta terra foi uma visitação divina. – autor desconhecido


Deus virando homem
Cristo não é o homem se tornando Deus, mas Deus encarnado, Deus entrando no corpo humano, entrando de fora para dentro. A vida dEle é o mais Alto e mais Santo entrando pela porta mais baixa. Deus virou o ser mais fraco na sua criação, um bebê, e em carne e sangue ele a alavancou de volta para onde devia estar. – autor desconhecido


O Pensamento encarnativo

O pensamento encarnativo é indicador da cristologia da preexistência ("despojou-se, assumindo a forma de escravo"; "a Palavra se fez carne"); e obras que refletem essa cristologia não mostram nenhuma preocupação ou interesse pela forma de concepção de Jesus. Para a cristologia da preexistência, a concepção de Jesus é o início de uma vida terrena, mas não a geração do Filho de Deus. Não é por acaso que João nunca fala da "geração" de Jesus, pois este simplesmente é ("Eu sou"). Enfatizo essa diferença entre a cristologia da concepção e a cristologia da preexistência porque a teologia cristã logo harmonizou as duas idéias, produzindo a declaração de que a Palavra de Deus preexistente se fez carne (João) no ventre da virgem Maria (Mateus e Lucas)." A concepção virginal já não era considerada a geração do Filho de Deus, mas a encarnação deste, e isso se tornou doutrina cristã ortodoxa. - Brown, Raymond E. "O Nascimento do Messias" São Paulo: Pia Sociedade Filhas de São Paulo, 2005, pp. 168-9.

 

Evangelismo

Deus Pode Salvar Qualquer Um

 

Certa vez, numa campanha evangelística o pregador parou a palestra e pediu que cada pessoa falasse de seu testemunho para a pessoa de seu lado. Um menino virou para o senhor ao seu lado e perguntou “Senhor, você conhece Jesus como seu Salvador?” Um pouco indignado o homem olhou para o menino e disse “Meu filho, eu sou diácono ordenado.” Com toda a inocência no mundo, o menino respondeu, “Mas, senhor, isso não importa. Deus pode salvar qualquer um.”

- Bailey Smith, "Real Evangelism", p. 117.

 

A Música Do Evangelho

Fritz Kreisler (1875-1962), violinista internacionalmente famoso, quis certa vez adquirir um violino que sabia ser de excelente qualidade, mas não tinha no momento o dinheiro exigido. Ele voltou mais tarde, mas o violino já havia sido vendido para alguém. Perguntou ao vendedor quem o adquirira. Em seguida, foi à procura do comprador, conversou com ele, mas o homem não queria vender o violino recém-adquirido. Então Kreisler, algo desanimado, pediu ao homem que pelo menos o deixasse tocar um pouquinho antes de ir embora. Tomou nas mãos o instrumento, fechou os olhos, e tocou tudo o que sabia. Quando acabou, o homem estava tão encantado que disse: “Sr. Kreisler, depois do que acabo de ouvir, eu não tenho o direito de guardar esse instrumento comigo. É seu, leve-o ao mundo inteiro e faça com que as pessoas ouçam o que eu ouvi agora" - Our Daily Bread 4-2-94 (O Pão Nosso de Cada Dia).

Nossa missão é tocar para os ouvidos do mundo a música sublime do Evangelho!

Recebemos esta sublime mensagem de graça. Vamos não parar de tocar nunca. Vamos tocar, vamos contar o Evangelho, não porque somos mandados, mas, porque podemos porque o Espírito quer e porque Jesus está conosco.

- autor desconhecido

 

O Evangelho

ilustrações sobre o Evangelho 

O mistério do Evangelho

O apóstolo Paulo, ao escrever para Timóteo sobre as características daqueles que seriam candidatos ao diaconato, afirmou que, entre outras coisas, eles deviam viver vidas "conservando o mistério da fé com a consciência limpa." (1 Tim 3:9)

O "mistério da fé" neste texto não se refere a simplesmente qualquer coisa sendo oculta. Este "mistério" é o Evangelho, antes escondido, mas, agora revelado em Cristo Jesus. Este mistério é o conteúdo da mensagem que Paulo pregou (1 Cor 2:1, 6-16). Os candidatos ao diaconato devem conhecer bem este Evangelho, viver de acordo com ele e, como todo Cristão, ter condições de compartilhar com outros (1 Pe 3:15).

A palavra grega "mysterion" (mistério) "é uma palavra significante na teologia de Paulo, ocorrendo vinte e uma vezes ao longo dos seus escritos. Ela se refere ao conhecimento que vai além da compreensão de pecadores, mas, que agora tem sido graciosamente revelado por meio do evangelho. A ênfase do conceito está no fato que esta informação agora pode ser conhecida, que explica sua associação em comum com palavras como apokalypsis, 'revelação' (Rom 16:25; Efé 3:3), apokalyptein, 'revelar' (1 Cor 2:10; Efé 3:5), gnorizo 'dar a conhecer' (Rom 16:26; Efé 1:9; 3:3, 5; Col 1:27), e phaneroo, 'manifestar' (Rom 16:26; Col 1:26) … Com a exceção de uma ocorrência do termo, o mysterion é o evangelho (1 Cor 14:2 se refere aos mistérios expressos por aquele falando em línguas). A equação de mistério com o evangelho é algo implícito (1 Cor 2:1; 2:7; 4:1) e às vezes explicito (Rom 16:25-26; Efé 6:19; Col 1:25-27). Às vezes mysterion se refere a um aspecto específico do plano de redenção de Deus como o endurecimento dos judeus (Rom 11:25), a inclusão dos gentios na igreja junto com os judeus (Efé 3:3, 4, 9; Col 1:26-27), a mudança a ser experimentada pelos crentes na parousia (1 Cor 15:51), a união de todas as coisas em Cristo (Efé 1:9), e o mistério da iniqüidade que será revelada na parousia (2 Tess 2:7-8). Este mistério que Paulo proclama é a revelação do plano de Deus, e no entanto, sem amor, este conhecimento de nada valerá (1 Cor 13:2)."  - Mounce, W. D. Vol. 46: Word Biblical Commentary : Pastoral Epistles. (Comentário Bíblico da Editora Word: Epístolas Pastorais) Dallas: Word, Incorporated (2002). p. 200

 

 

 

Exemplo

 O exemplo das novelas

O resumo da novela "Quatro por Quatro" para a semana de 25 de junho de 1995 tinha as seguintes cenas durante apenas os dias de segunda a quinta feira:

- Babalu deixa Raí pelado no corredor do hotel. (No começo da novela eles moravam juntos, brigaram e se separaram.)
- Raí recebe proposta para fazer filme pornô.
- Bruno transa com Tatí. (Isto é na segunda. Na sexta ela vai se casar com Raí.)
- Raí chama Babalu de vagabunda.
- Quando Du (personagem feminino) diz a Ralado que é virgem, ele diz que não quer nada com ela.
- Gustavo é vaiado no congresso de médicos porque outra médica apresenta sua tese. Ele bate em Bibi.
- Beth flagra Vinícius, (seu marido) com outra mulher.
- Danilo se recusa a transar com Du porque ela é virgem.
- Beth vai se divorciar de Vinícius.
- Du pede que Raí lhe tire a virgindade.
- Raí transa com Du. (Isto é na quinta. Sexta feira ele vai se casar com Tati.)

Uma novela assim, como dizia a propaganda da época, "só pode ser da Globo!" Cusat acreditar que o telespectador, assistindo tantas cenas de imoralidade e violência, noite após noite, não seja contaminado e influenciado. É bom lembrar que este foi um resumo de uma novela de dez anos atrás.

(Lev 18:2-3; Lev 20:23; Deut. 18:9; Prov. 22:24-25; Mat. 23:1-3; 3 João 1:11)

- Dennis Downing do site www.hermeneutica.com.br  


Sua vida é Jesus para alguém

Sua vida é Jesus para alguém.

Sua VIDA é Jesus para alguém,
Por mais fraca e falha que possa ser.
Apesar de ser cheio de erros,
Você é tudo de Deus que alguém vai ver.

Sua LINGUA é Jesus para alguém.
Aquela palavra amarga de dor
Falará a um coração sensível
Talvez tudo que ela ouvirá do Senhor.

Seus ALVOS são Jesus para alguém.
O que você tiver em primeiro lugar
São para ele os alvos de um Cristão,
São esses que um dia ele vai procurar.

Sua FIDELIDADE - isto para alguém é Jesus.
Se Ele é fiel em tudo ou não
Depende do dia após dia, da perseverança
Que há em você e em seu coração.

Seu AMOR é Jesus para alguém,
Para aquela que está precisando saber
Se Jesus realmente irá atrás dela
Seja quão longe ela estiver.

Cuidado para que alguém não blasfeme Deus
Eles vão descobrir o que você é.
E o único Jesus que alguns vão ver
É o Jesus que conhecem através de você.

Traduzido e adaptado de "Your Life is Jesus to Someone" de Lola Conley's Devotional.

 


O Professor Que Realmente Ensinou

Em 1947 Dr. Subrahmanyan Chandrasekhar era professor de Física da Universidade de Chicago. Ele era indiano, naturalizado americano. Apesar de ser estrangeiro, por causa de sua experiência e seu conhecimento, ele foi contratado pela Universidade de Chicago, que é uma das que mais atua na área de ciências. 

Naquele ano Dr. Chandrasekhar foi chamado para ensinar um seminário sobre astrofísica, sua especialidade. Na época ele morava em Wisconsin, outro estado, onde realizava pesquisas num observatório de astronomia.

Ele pretendia viajar duas vezes por semana para dar a aula, apesar de que o seminário seria durante um inverno rigoroso.

As matrículas para o seminário, porém, foram muito baixas. Apenas dois estudantes se inscreveram para o curso. A faculdade esperava que Dr. Chandrasekhar fosse cancelar o curso, ao em vez de perder seu tempo valioso. Mas, com apenas dois estudantes inscritos, ele deu a matéria. Ele enfrentou duas vezes por semana uma viajem de mais de 300 quilômetros na neve e frio por estradas do interior do estado para dar aula a dois alunos.

Os estudantes dele foram dois chineses naturalizados americanos, Chen Ning Yang e Tsung-Dao Lee. Eles eram apenas estudantes de faculdade, no começo de suas carreiras. Ninguém os conhecia. Ninguém nunca ouvira falar deles. Todos os três eram estrangeiros. Provavelmente nenhum deles falava inglês com muita facilidade.

Havia motivos de sobra para Dr. Chandrasekhar cancelar o curso, antes ou até depois de começar. Mas, 2 vezes por semana ele fez a longa viagem na neve para Chicago para ensinar seus dois alunos chineses.

Dez anos mais tarde, Dr. Chandrasekhar recebeu sua gratificação. Em 1957 Chen Ning Yang e Tsung-Dao Lee receberam em conjunto o prêmio mais cobiçado das ciências, o Prêmio Nobel de física.

Trinta e seis anos mais tarde o próprio Dr. Chandrasekhar recebeu o mesmo prêmio. O velho professor foi antecipado pelos seus próprios alunos. Mais, não devemos imaginar que ele ficou triste por isso.

Pelo contrário. Podemos imaginar que foi com muito orgulho e satisfação que o velho professor lembrou dois alunos, estrangeiros, desconhecidos, mal falando uma nova idioma. Eles eram apenas aprendizes de um professor famoso. Ele era um professor muito ocupado nas suas próprias pesquisas e realizações. Mas ele era um professor que separou seu tempo precioso para ensinar naquele inverno rigoroso de 1947 dois alunos que mostraram interesse. Dois alunos que depois mostraram seu verdadeiro potencial. (Lk 22:31-32)

Quando eu li a história de Dr. Chandrasekhar eu fiquei curioso sobre uma coisa. Por que será que aquele físico tão conhecido na época levou tanto tempo para ser reconhecido? Por que será que ele levou 28 anos amais que seus alunos ilustres para receber o mesmo prêmio? Será que foi porque ele era menos inteligente? Será que ele era um homem preguiçoso? Será que ele não se esforçava o suficiente?

Os fatos da história me levaram a crer que nenhum destes motivos explica a demora para que este homem recebesse também seu reconhecimento. 

Depois de refletir um pouco mais eu cheguei a uma conclusão que me parece a mais lógica. Ele levou tanto tempo, porque ele não se dedicou exclusivamente às suas pesquisas. 

Ele se dedicou também a uma outra profissão - o ensino. Ele não era exclusivamente físico. Ele era também professor. Ele não se contentou em ver o que ele poderia realizar na vida. Ele queria também ver o que outros, beneficiados pelo seu conhecimento, poderiam fazer. 

Ele não guardou para si mesmo e para sua própria glória e honra os frutos dos seus trabalhos. Ele deu de si para outros, para que outros também pudessem ser beneficiados.

É mais ou menos assim com os bons professores. É assim também com os verdadeiros discípulos de Jesus. Você tem que dar de si. Você tem que se privar. Você tem que se negar. Você tem que ajudar os outros.

Mas, não poderia ser de outro jeito. Foi assim mesmo que o Mestre dos Mestres ensinou seus alunos.

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue.” (Lk 9:23)
“Se alguém quer ser o primeiro, será o último...” (Mk 9:35)
“Quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos.” (Mk 10:44)
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” (João 13:15)




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